PLANO SAFRA: Veja como será a alocação dos recursos do Plano Safra destinados à agricultura familiar

O governo federal anunciou hoje (3), em evento no Palácio do Planalto, o novo Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) destina um montante significativo para apoiar os pequenos produtores. O valor de R$ 76 bilhões representa um aumento expressivo de 43,3% em relação à safra anterior 2022/2023 e 6,2% em comparação com a safra passada.

As cifras estão distribuídas da seguinte maneira: Pronaf: R$ 76 bilhões, Garantia-Safra: R$ 1 bilhão, Compras Públicas: R$ 5,9 bilhões, Ater: R$ 307 milhões e Ecoforte: 100 milhões.

As operações de custeio do Pronaf, terão taxa de juros de 3% para produção de alimentos da cesta básica e de 2% para produtos da sociobiodiversidade e orgânicos como o açaí, guaraná, babaçú, entre outros.

As linhas voltadas a investimentos também tiveram redução na taxa de juros e agora ficam fixadas em 3%. Pronaf Floresta, Pronaf Semiárido, Pronaf Mulher (para as agricultoras com renda familiar bruta anual de até R$ 100 mil) Pronaf Jovem, Pronaf Agroecologia, Pronaf Bioeconomia e Pronaf Produtivo Orientado.

Foi anunciado também a criação de uma linha destinada à aquisição de máquinas e implementos agrícolas de pequeno porte, como microtrator, motocultivador e roçadeira, no âmbito do Programa Mais Alimentos. Para essa nova linha, os juros serão de apenas 2,5% ao ano. A linha será destinada às famílias com renda anual de até R$100 mil reais e financiará máquinas de até R$50 mil reais.

As famílias agricultoras com renda até R$ 50 mil por ano poderão acessar até R$ 35 mil pelo Pronaf B (ou Agroamigo ou microcrédito rural), a linha com taxa de juros de 0,5% e desconto de até 40% para quem paga em dia.

Arroz
Em meio à “crise do arroz“, o governo traz uma estratégia específica para o grão na agricultura familiar, a fim de ampliar a produção. A estratégia prevê sete eixos principais: crédito, acompanhamento técnico, sementes, beneficiamento, comercialização e contratos de opção (estabelecimento de um preço mínimo do produto pelo governo). A taxa de custeio para produção será de 3% para o arroz convencional e 2% para o arroz orgânico.

Com informações CNN