O Instituto Terra e Trabalho (ITT) implementou, desde o ano passado uma horta comunitária após uma análise estruturada do solo para avaliar sua fertilidade e determinar a necessidade de correções, como a aplicação de calcário para ajustar o pH do solo e garantir a absorção adequada de nutrientes pelas plantas. Com base nos resultados da análise de solo, foi feita uma recomendação de adubação e os plantios foram realizados após 50 a 60 dias, seguindo o cronograma estabelecido.
A cultivação destes alimentos no próprio Instituto tende a tomar novas proporções com a implementação de um projeto chamado “Quintal Ecológico”. Este projeto visa não apenas a produção de alimentos, mas também a criação de um ambiente sustentável e biodiverso. Com a adoção de um sistema agroflorestal, a horta comunitária do Instituto Terra e Trabalho se tornará um exemplo de práticas agrícolas. Além disso, o projeto “Quintal Ecológico” tem o potencial de servir como modelo replicável para outros institutos, comunidades e espaços urbanos.
O principal objetivo da iniciativa é transformar o quintal em um espaço lúdico e educativo, onde as pessoas possam se conectar com a natureza e aprender sobre o cultivo de vegetais. Durante a colheita, espera-se fornecer alimentos saudáveis para os funcionários e também para possíveis doações de cestas de hortaliças orgânicas. A ausência de defensivos agrícolas reforça o compromisso com a produção sustentável e saudável.
Ontem, no Instituto Terra e Trabalho, foram plantados, alface e rúcula, vegetais de folhas que se beneficiam de uma exposição mais controlada ao sol no primeiro canteiro. O segundo canteiro foi reservado para os tomates, devido à sua necessidade de espaço e luz para crescer e se espalhar. Já no terceiro canteiro, optou-se por culturas como brócolis, couve e quiabo, que requerem menos espaço lateral e se desenvolvem bem em condições mais compactas, garantindo uma diversidade de vegetais saudáveis e frescos.
Os canteiros foram planejados cuidadosamente, com diferentes tipos de vegetais distribuídos de acordo com suas necessidades de espaço e luz. Além disso, foram introduzidas plantas companheiras, como arruda, hortelã, manjericão, tomilho e alecrim, em todos os canteiros para auxiliar no controle natural de pragas e doenças, são plantas que conseguem ter um efeito em inseticidas por serem plantas aromáticas. Essas plantas não apenas fornecem benefícios para o cultivo, mas também podem ser utilizadas na culinária, promovendo hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis entre os funcionários, como evidenciado pela experiência pessoal do entrevistado em cultivar essas ervas em casa.